A prostituição era uma componente da vida quotidiana dos Gregos antigos. Nas cidades gregas mais importantes, e em particular nos portos, empregava uma parte não negligenciável da população, representando uma atividade econômica de relevo. A prostituição não era clandestina: as cidades não a puniam e os bordéis trabalhavam à vista da população.Uma passagem do Contra Neera, obra apócrifa atribuída a Demóstenes, coloca as seguintes palavras na boca do famoso orador ateniense: "Temos cortesãs para nos dar prazer; temos concubinas para com elas coabitarmos diariamente; temos esposas com o propósito de termos filhos legítimos e de termos uma guardiã fiel de tudo o que se refere à casa". Mesmo admitindo que a realidade não correspondesse a esta versão caricatural, não deixa de ser claro que os gregos não reprovavam o recurso à prostituição
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